Cadê a Justiça?

A polícia de Cruz das Almas (BA) investiga a babá Gilda Santos Santana, 26 anos, suspeita de maltratar um bebê de um ano e três meses. De acordo com a polícia, câmeras instaladas pelos pais da criança flagraram a babá batendo no menino e até bebendo o leite da criança. A babá foi ouvida pela polícia e alegou ter realizado os maus-tratos por estar passando por um abalo psicológico. Ela foi liberada porque não cabia flagrante. A polícia segue investigando o caso. Se for confirmado o crime de tortura, a pena é de até quatro anos de prisão. Já se o crime for de maus-tratos, a pena é de até um ano ou pagamento de multa. Pois é, virou moda cometer o crime, alegar transtornos psicológicos e sair bem na fita ou quem sabe pagar uma multa irrisória e ficar livre, leve e solto. Ora, desequilibrados parecem ter carta branca para realizar suas infrações, mesmo que seja maltratar um incapaz ou matar quem sabe. Parece piada não é mesmo? Mas essas são realidades e frequentes ao que parece. A Justiça na maioria das vezes se suprime nessas situações, se omitindo. Nem se dá ao trabalho de usar de seus argumentos. Aliás, justiça no Brasil julga pela cor, pelo poder aquisitivo, julga por qualquer coisa, menos pelo teor criminal. Escárnio maior é quando se condena com rigores pequenos furtos e libertar-se com glórias e pompas assassinos. Ah! Além da isenção prevista pelos transtornos psicológicos tem também o tal dos Direitos Humanos que vem colocar panos quentes e dar “Ns” explicações para os infames que atentam contra tudo e contra todos. Tudo se justifica o que nos faz concluir que todo o crime compensa. Mas, e os que foram lesados, os que perderam os que foram roubados, os que foram maltratados, os que foram usados e os que morreram pelas mãos da bandidagem? O que esperam estes quando perderam o que já lhes foi tirado quando nem ao menos podem contar com um pouco de justiça? Esse caso da babá revolta todo e qualquer cidadão de bem, como os demais crimes que mancham muitas vezes de sangue nossa sociedade. E quando a impunidade se descortina como desfecho dessas histórias é ainda mais angustiante e revoltante. Estamos num campo de batalha, somos joguetes do destino somos apenas o alvo esperando para ser acertado.

Explícito

Na ultima quarta-feira (17) por volta das 6h30min foram registradas imagens de um casal fazendo sexo tranquilamente a beira mar na praia de Ipanema (RJ). O caso foi o terceiro em dez dias no Rio de Janeiro. Antes, outro casal foi detido por transar nas águas do Leme e outra turista, não identificada, apareceu nadando nua na praia do Flamengo. É isso aí! Perderam-se os pudores, perdeu-se a decência. O mundo está em decadência com direito a shows obscenos e sem limites e o sexo antes feito longe dos olhos alheios agora carece de plateia. Movidos pelo o instinto da falta de “vergonha na cara” casais copulam como animais primitivos e desprovidos do bom senso e do respeito e não se trata de moralismo não. Mas, é preciso dosar nossos atos, os sexuais principalmente, a sociedade já está imersa no caos e quando o assunto é sexualidade crianças e adolescentes têm aflorado a sua cada vez mais cedo, se virem cenas explicitas como essas em local público Deus sabe lá o que farão num futuro remoto. Olha, é preciso punir rigorosamente esses animais do sexo antes que essa prática seja aplaudida de pé como de igual forma acontece com tudo que é escabroso nesse país.

Orgulho ferido

O orgulho é aquele sentimento que aderiu a nossa alma e nos tornou corajosos para enfrentar desafios. Ele nos traz satisfação, realização e dignidade pessoal. Mas, o orgulho tem lá sua dualidade, perigosa até eu diria. Porque ele pode tornar-se numa fração de segundo mesquinho, arrogante, abusivo e cheio superioridade, e pra isso basta feri-lo.   Tendo em vista que o orgulho ferido é carrasco, doentio e inescrupuloso, é claro, não tem ética e fará de tudo para diminuir que estiver no seu caminho. Ainda que sangrando em suas frustrações e mergulhado em sua soberba o orgulho ferido precisa ostentar seu poder executando suas vinganças em meio a plateias, quando não, ele é sorrateiro lhe apunhalando enquanto sorri. O orgulho quando ferido, ainda que hipoteticamente falando, é também um dos sete pecados capitais inebriando o coração de valores vazios e inveja. A velha inveja que já destronou reis e rainhas, destruiu carreiras fantásticas e corrompeu o amor ao próximo. Mas o orgulhoso ferido precisa beber da mesma água que lava o mundo ainda que tenha que se afogar devido o seu egoísmo exacerbado. O bom de tudo isso, é que o orgulho ferido acabado por trabalhar a favor de outrem por que não consegue segurar sua máscara por muito tempo e imbuído da sagaz inveja acaba por engrandecer os invejados causando sua própria ruína.

É preciso amor para ensinar

A professora Hellen de Souza Cunha, se é que podemos classificá-la como professora, de 29 anos, foi presa preventivamente nesta segunda-feira (1) pela Polícia Civil em Tubarão, aqui no Sul de Santa Catarina, após investigação de 10 dias e divulgação de um vídeo em que mostra a tal professora agredindo um bebê de um ano e cinco meses em um centro de educação infantil. O vídeo vinculado à mídia causou repercussão e indignação nacional e levaram outros dois pais de alunos de outra escola em que a docente trabalha a prestarem depoimento na Delegacia de Polícia na manhã desta terça-feira (2). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rubem Antônio Teston da Silva, as novas denúncias são de uma escola de Capivari de Baixo, cidade próxima a Tubarão. “Esses pais reconheceram a professora e falaram que já estavam desconfiados de possíveis castigos excessivos”, afirma. Em depoimento à Polícia, a professora confirmou as agressões e disse que bateu no menino por que estava sobrecarregada de trabalho. Além disso, ela reclamou do salário. Neste local, ela cuidava de 11 crianças. “Agora temos dez dias para ouvir os pais de todas essas crianças. Casos novos fatos apareçam, ela pode ter que prestar depoimento novamente”, diz o delegado. Esse caso causa sem dúvida revolta em qualquer pessoa. Não é pra menos, violar, maltratar, humilhar aquele que está sob sua tutela é algo tão inescrupuloso, tão imundo que foge a razão, que revela as frustrações, que aniquila qualquer sentimento humano. Imputados da grande missão que é ensinar para a vida, servindo de exemplo, alimentando sonhos, assim devem ser os professores. O estresse não justifica tal ato, há meios de cuidar disso, os baixos salários não justificam tal ato, há meios de se reivindicar isso, aliás, nada justifica esse ato medonho e horrendo, mesquinho, sórdido e covarde. Nada pode justificar atentados contra quem nem mesmo pode defender-se, isso é monstruoso, é desumano. É se valer do seu poder  e sua insatisfação pessoal para descarregar sua infelicidade e seu orgulho ferido, por questões que muitas vezes nem condizem com sua profissão. É preciso ter peito, ter cara limpa, ter conhecimento, ter força de vontade, índole, caráter e acima de tudo paixão para adentrar um sala de aula e mostrar aos que nos esperam que a vida pode ser melhor sim. Jamais podemos admitir que pessoas com a tal “professora” sujem o nobre título de mestre, de professor. E em hipótese alguma considerar tal ato alegando motivos seja eles quais forem para talvez, se beneficiar com as brechas de nossas Leis. É preciso coragem pra ser Educador nesse país, mais acima de tudo é preciso amor para ensinar.