Sejam Bem-vindos!!!

O presente blog foi criado para abordar temáticas relevantes em âmbito social dando ênfase aos cenários político, educacional e cultural, para que eu pudesse esboçar comentários, críticas, elogios e artigos explanando minha opinião com o objetivo de incitar no leitor o senso crítico de opinar, tão importante para o exercício de sua cidadania. Nesse espaço serão feitas postagens sempre que necessário, em especial aos sábados e domingos. Poderá haver também, uma enquete relacionada ao tema abordado para que o leitor possa votar. Além disso, o mesmo poderá expressar sua opinião no campo “comentário”, porém estes comentários serão analisados pelo administrador do blog evitando assim certos tipos de constrangimentos. Deixo claro e ajustado que este não é um instrumento para promoção sejam elas quais forem e dessa forma repudio todo o tipo de censura. Por fim, para dar respaldo as minhas ideias e pensamentos tomo por base os artigos 1º, 5º e 220º da Constituição brasileira de 1988 que tratam da liberdade de expressão.


domingo, 25 de novembro de 2012

Conflitos das diferenças

Há quem diga que estamos evoluindo ao conviver em sociedade, balela! Estamos sim, desenvolvendo políticas para engolir as diferenças. Não nos respeitamos no sentido religioso, apenas nos suportamos. E essa história de “amar ao próximo como a ti mesmo” parece ficar somente na teoria. Não nos respeitamos no sentido político e tampouco nos suportamos, a notar as confusões, intrigas, desavenças e ironias que resultam no meio político e ao entorno deste. Não nos respeitamos sexualmente. Ainda somos uma sociedade machista que fragiliza a mulher e que não admite na prática a opção sexual de seus cidadãos. Não nos respeitamos racialmente e ainda usamos enfeitadamente o pejorativo das cores para classificar pessoas. Sendo que essa denotação biologicamente não se enquadra no padrão científico das classificações. Não nos respeitamos economicamente, pois proibimos, ainda que ferindo a Constituição Brasileira, os menos favorecidos a adentrar em determinados recintos por exemplo. Enfim, vivemos em guerra o tempo todo e com todos, alguns de forma mais sutil outros mais exaltados, mas em guerra. Israel e Palestina que o digam ao manchar sua própria terra com seu próprio sangue, tudo porque há mais de um século Israel resolveu fundar um estado judeu na Palestina. Vieram os conflitos e estes gerados pela intolerância pelas diferenças de conviverem uns com os outros. Um combate sem limites que remete homens, mulheres e crianças ao caos e a sorte. De tudo isso podemos concluir que estamos esquecendo nossos valores e nos agarrando a nossa verdade como se ela fosse a única necessária razão para tudo que nos convém. E o mais preocupante de toda essa falta de respeito e compreensão é que a qualquer momento explodiremos como bombas nucleares.

sábado, 17 de novembro de 2012

Vida virtual

Uma pesquisa realizada em alguns países apontou que nove entre dez pessoas não vivem sem conectar-se a internet ao menos uma vez ao dia. Pois é, milhões de computadores e outras mídias espalhadas pelo planeta hoje se conectam a internet. É a era das tecnologias, da informação a velocidade da luz. É a era digital. Até nossos sentimentos foram sistematizados pelo “sistema”. É que assim: nossos relacionamentos, a citar como exemplo a amizade, são digitais. Não há um dia se quer que não acessamos esse vasto universo tecnológico, é no trabalho, na escola, enfim dependemos dele. Já se namora pela internet. Ah! Vale lembrar que muitos se dão mal com os tais admiradores virtuais. Vamos também ao banco pela internet, às compras, à farmácia, aos correios – os e-mails- no caso. Fazemos amigos pela internet, alguns nem conhecemos é fato. Mas as redes sociais “bombam” e quem hoje não se delicia postando, compartilhando, curtindo. Não nos damos nem ao luxo de ir à biblioteca, já está tudo ali num clique. Ver TV, bobagem. A moda agora é baixar e assistir depois. Estamos tão acomodados ao mundo virtual que até discussões ou indiretas são expressas, no caso emitidas, via rede. E de tanto estarmos conectados, desconectamos de vez da natureza, das relações humanas, da vida em sociedade real. Estamos perdendo até nossa identidade e assumindo personalidades que resultarão em criações catastróficas. Perdemos a simplicidade da vida. Tornamos-nos doutores nos relacionamentos via internet. Temos uma infinidade de amigos na rede, mas a humana incapacidade de compartilhar as palavras, o abraço, as lágrimas e as alegrias reais com o outro. Hoje somos dados nesta emaranhada teia virtual do voraz mundo do imediato. Nossa vida está num clique, não temos tempo pra sermos humanos. 

sábado, 10 de novembro de 2012

Nossa cultura

No último dia 05 foi Dia Nacional da Cultura, cultura que não se valoriza com apreço e destaque nesse país. Ah, sim! Temos a Lei de Incentivo a Cultura é fato, mas nos falta à competência para aplicá-la na prática. Tudo é muito burocrático e o que vem de fora é notavelmente melhor valorizado do que o que temos. Por exemplo, os ritmos de baladas que misturam rock e uma variável de musicas pop estrangeiras estão na boca e ouvido da grande maioria dos brasileiros que não conhecem nossos ritmos como o forró, o xaxado, o frevo ou nossos estilos da excelente musica popular brasileira. Valorizamos em massa o cinema mundial e suas tecnologias e somos preconceituosos com a maneira como fazemos a sétima arte. Cabe destacar que diretores e cineastas de sucesso mundial são brasileiros, mas muita gente não sabe disso. É a real preocupação com o que os olhos veem e não com o conteúdo que se pretende passar. Nossa literatura é inteligente, reflexiva, profunda e ricamente bem escrita, mas os brasileiros não conhecem e tampouco leem nossos grandes escritores. As obras de Jorge Amado, por exemplo, só são conhecidas quando ganham espaço nas produções da televisão. Tá aí algo que valorizamos nosso jeito de fazer televisão. Temos excelência na arte de produzir programas de TV e jornalismo e somos o top de linha na produção de telenovelas. Só que há um problema nisso, nos prendemos tanto a esse fato que esquecemos o teatro e tantas outras manifestações artísticas que colorem o Brasil de múltiplos tons, nos quais filtramos apenas o gris vindo de fora. É raro ver nas escolas o ensino da música e do teatro. Podem até justificar que a disciplina de Artes adere a esses ensinamentos, mas me desculpem os professores da área, é raro ver aqueles que fazem desses temas uma constante no ministrar de suas aulas. Outro fato importante quando falamos de cultura é a nossa língua repleta de beleza, mas que se torna ocre quando comparada a pesquisas que informa que somos um dos países que melhor fala Inglês. Talvez por esse motivo haja tanta gente “BOA” por aí, que não sabe se expressar e muito menos redigir meia dúzia de palavras a compor um texto. Há quem diga também que o Brasil está se tornando mais culto porque a Educação está avançando, temos mais pessoas ingressando no Ensino Superior. E daí? Desde quando certificados e diplomas acrescentam cultura a alguém? Pelo contrário, há doutores na sabedoria popular que jogariam no lixo qualquer PhD vindo dos bancos universitários. De fato nos falta cultura, cultura nossa eu digo, aquelas manifestadas pelas nossas artes, pela nossa língua, pelo nosso povo. E é bom revermos isso logo antes que nos tornemos por completos ignorantes de nós mesmos.

domingo, 4 de novembro de 2012

Educação familiar

Veja que absurdo: alunos da 8ª série transformaram uma sala de aula num verdadeiro ringe em Marília interior de SP. A briga, segundo um estudante, começou após a discussão entre um aluno e uma aluna. No começo eram dois alunos brigando e depois outros estudantes se envolveram a professora até tentou apartar a briga, mas não conseguiu conter o furor. Um menino, ao ser jogado no chão, levou chutes nas costas e socos no rosto. Na semana que vem o conselho escolar definirá as punições para os envolvidos. A educação paternal, aquela que se traz de casa, jazia com a modernização dos pais. Pais altamente modernos e ausentes se omitem no que tange a educar seus filhos e puni-los quando errados, tornando-os capazes de tudo, poderosos e soberanos. Não os punem porque isso pode acarretar traumas no futuro. Resultado: crianças desobedientes que se tornam adolescentes arrogantes, prepotentes e totalmente mal educados. Fazendo uso de psicologia barata e que não serve pra nada os pais jogam nas costas da escola o papel de educar no sentido doméstico. Vimos então alunos em discussões usando de violência física e brutal como se estivessem em guerra uns com os outros. Vimos estudantes confrontando com professores sem nenhum tipo de medida. E nessa história vale tudo, agressão verbal, moral e física. A escola não dá conta, nem é esse o seu papel. A escola deve formar cidadãos críticos, conhecedores de seus direitos e deveres e preparados para o prosseguimento de seus estudos e para o mercado de trabalho. As boas maneiras, o respeito e a disciplina têm de vir dos pais, dos responsáveis legais. É por conta disso que esse tipo de violência, esse rixa desmedida está cada dia mais banalizada no meio social, ou seja, essas crianças e adolescentes sem respeito e alienadas de tudo e de todos é fruto de pais irresponsáveis que pensam que educar é deixá-los à vontade para fazerem tudo. Enquanto a presença familiar não for uma constante na vida dos filhos, viveremos em meio a soberbos tiranos.

A Magia do Dia das Bruxas

A Magia sempre esteve nas entranhas do universo muito anterior a qualquer manifestação religiosa que conhecemos hoje. A própria criação dele se deu por Magia, Magia Divina. O espetáculo vida, as transformações da natureza, suas estações, os seres que a compõe, tudo é mágico. Mágico também é o mundo visto além de nossa visão material, aquele que vimos com espiritualidade e transcendência, o dos mistérios e das revelações. Dos primórdios da humanidade até os dias atuais muitas coisas se transformaram e se tornaram imbuídas da essência do prático, dos valores materiais, do egocentrismo. Esquecemos nossa conexão com o Grande Espírito que nos criou e perdemos a Magia que nos foi concedida para viver em harmonia e paz no caminho do amor. No último dia 31 foi Dia das Bruxas, a data norte-americana mundialmente popularizada como Halloween. Mas, apesar da fantasia e do idealismo festivo que se tem nos tempos atuais essa data remonta as eras primitivas em que o homem reverenciava o Grande Espírito Criador de tudo e se conectava a Mãe Natureza num festival solene conhecido com o sabath de Samhain, o ano novo dos Celtas. Aqui no hemisfério sul a data é para comemorar o sabath de Beltane, período de fertilidade e agradecimento pelo retorno da luz e renovação da vida expressa notavelmente pela natureza no período primavera-verão. É também o Dia das Bruxas em nosso hemisfério em que nos voltamos introspectivos e reflexivos sobre nossas ações buscando dentro de nós o poder para prosperarmos. É tempo de Festa. Que você possa despertar toda a magia que renova sua alma e elevá-la ao Grande Espírito Criador.