Parece que o barraco ta
rolando solto em Brasília, capital do país. Não que ele já não role, mas a
situação está cada vez mais escrachada. O motivo o novo presidente eleito
“democraticamente” para assumir a Comissão de Direito Humanos (que no Brasil só
dá privilégios a bandidos) da Câmara dos Deputados, o pastor e deputado Marcos
Feliciano que decidiu que as sessões da citada Comissão seriam de portas
fechadas. O motivo: a manifestação do povo que atrapalha os trabalhos. Era o
que bastava para que o PSOL abrisse processo por quebra de decoro parlamentar. O
documento inclui denúncias de contratação irregular de funcionário no gabinete
do deputado e até questiona o patrimônio dele. Outras manifestações políticas e
judiciais também cercam o presidente da Comissão. O PT pediu a anulação da
eleição que o elegeu e o deputado Jean Wyllyns quer processar o pastor por
calúnia, injúria e difamação por conta de um vídeo em que Marcos Feliciano
teria manipulado declarações dele e de outros colegas. E para complementar sua novelesca
ficha o deputado Marcos Feliciano teve que comparecer ao Supremo para dar
explicações sobre o processo em que é acusado de estelionato. De um lado um homem
de Deus que julga e faz acepções de pessoas pela cor e pela opção sexual; faz declarações
escancaradas até nas redes sóciais contra negros e gays. Mas se diz está a
serviço de todos. Do outro, deputados e o povo em especial as minorias em
manifestações colocando-se contra o presidente acusando-o de intolerância,
homofobia, racismo. Todo esse transtorno não trouxe nada de positivo até agora
para o Brasil o que é uma vergonha para um país que carece de emprego,
educação, saúde e que está atento apenas a fatos envolvendo o presidente da
Comissão de Direitos Humanos. Agora eu pergunto: e quanto aos mensaleiros que
integram a Comissão de Constituição e Justiça, aqueles lembram?Ou já
esqueceram? José Genuíno e João Paulo Cunha. É tomaram posse faz tempo e nenhum
barulho foi feito. E parece que essa novela está longe de ter um fim. E como
brasileiro adora uma novelinha, espero eu que nesse enredo os vilãos não sejam
transformados em mocinhos e gozem de um final feliz tampouco o povo use de
intolerância quando a bandeira deveria ser contrária principalmente para os
buscam viver livres de julgamentos em sociedade. Porque cá entre nós, essa
historinha de que se você sair eu saio ainda vai dar muito pano pra manga.
Palhaçada viu!