Convite dirigido ao público em geral:

Como se fez o Dia das Mães

O Dia das Mães, muito antes de se tornar uma data de grande importância comercial a despeito de sentimental, já era comemorado nos tempos primordiais. Druidas celebravam em Maio, o festival de Beltane, a festa da fertilidade, onde o Grande Espírito assumia o aspecto feminino ao unir-se com seu aspecto masculino para gerar a Criança da Graça. Já na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. Na forma como o conhecemos hoje, o Dia das Mães é creditado a Anna Jarvis, filha de Ann Maria Reeves Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua genitora e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. O sucesso da campanha veio no dia 8 de maio de 1914 data em que os Estados Unidos através da resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother's Day aprovada pelo Congresso instalaram no segundo domingo do mês de maio o Dia das Mães. No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Mas somente em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Já em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, incluiu a data no calendário oficial da Igreja Católica. Então caro leitor, quando for presentear sua mãe ou seu pai, tia, vó, ou, seja lá que for que faz esse papel em sua vida, dê demonstrando seu afeto, seu amor caso contrário o ato de presentear não terá nenhum valor.

Alienados da realidade

Parece que a internet por meio das redes sociais tem sido a psicóloga de muita gente, ou seria o cano de escape? A todo instante vejo posts bombásticos e discussões em escalas astronômicas que me deixam de queixo caído. Numa falta do que fazer absurda, pessoas chegam a postar que estão indo fazer necessidades fisiológicas no banheiro sem citar a imensidade de fotos publicadas quase que instantaneamente sobre um dado acontecimento. A função informativa da internet, aquela que instrui e solucionam dúvidas ou ainda a que facilita atos burocráticos do dia-a-dia tem ficado de lado e as redes sociais que deveriam fazer com que pessoas se aproximassem e tivessem uma interação inicial na rede que terminaria por socializá-las em ambientes “reais” tem sido banalizada por uma gama de bobagens que não acrescentam em nada na vida do cidadão. Outro ponto que aqui posso expor é o fato de que as pessoas têm sido paradoxais no que publicam ao se valerem de valores sem aplicabilidade real a suas vidas. A vida real vai além desse perfeito mundo ilusório que estamos criando via internet, na prática as coisas tem cheiro, sabor, sentidos e tudo é bem mais complexo do que um simples clique. Tanto é que quando os fissurados pelo mundo virtual se deparam com problemas reais, por mais simples que estes sejam, enlouquecem em surtos absurdos. A questão é: se for pra navegar na rede, que façamos com parcimônia, de maneira inteligente e instrutiva porque ainda que recebamos mil compartilhamentos e cem mil curtidas virtualmente, na vida real, essa sociedade cibernética, talvez nem te estendam as mãos. Afinal no mundo virtual tudo são números sequenciais que a cada dia alienam mais as pessoas mecanizando-as rumo ao colapso dos sentimentos e ousaria dizer até da própria razão. 

A opinião de Rachel Sheherazade

No dia 05 de fevereiro do corrente ano, a jornalista Rachel Sheherazade virou alvo de críticas ao comentar a prisão de um adolescente acusado de praticar roubos e furtos no Rio de Janeiro (RJ), onde o jovem teria sido espancado e preso pelo pescoço num poste e sem roupa. O comentário foi feito no SBT Brasil, no espaço “opinião”, principal telejornal do Sistema Brasileiro de Televisão no qual a jornalista é âncora. A opinião da apresentadora foi criticada por parlamentares e entidades de impressa que alegaram ser a opinião incitação à violência. Por este motivo, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República contra o SBT e a jornalista alegando que a mesma deve responder pelos crimes de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento e ainda pede que a concessão da emissora – o SBT - seja reavaliada, bem como suas verbas publicitárias governamentais. A Procuradoria Geral da República aceitou o pedido e analisa se a emissora e a apresentadora estão de fato implicados em algum crime. Mesmo estando no centro de tais polêmicas Rachel Sheherazade foi afastada da bancada do SBT Brasil, mas emissora alegou que a mesma estaria apenas de férias. Férias estas que terminaram no último dia 14 quando a jornalista voltou a apresentar o telejornal ainda que sem expressar sua “opinião”. Segundo a emissora, a medida tem como objetivo preservar Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto (também âncora do SBT Brasil). Em nota a impressa a emissora decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos apenas em forma de editorial e expressarão a opinião da emissora. Veja: “Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil”.  Eu me pergunto: porque querem calar Rachel? Por um comentário, uma opinião mal interpretada ou porque a mesma é uma extensão, em rede nacional, do que grita e clama o povo? Onde aqui estaria o direito de opinião? Serão SBT e Rachel condenados e jogados ao calabouço da censura e a privação de um direito jornalístico e acima de tudo constitucional que é o da liberdade de expressão? Hoje, querem calar Rachel e o SBT amanhã irão nos calar. Se uma “opinião” incomoda tanto a parlamentares porque não fazer valer e cumprir as leis ou até modificá-las em prol de uma nação que tem, por exemplo, 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes e que arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio? Uma nação que tem sede de justiça e que está cansada de tanta impunidade. Meus parabéns ao Sistema Brasileiro de Televisão por manter a jornalista na casa e em seu principal telejornal e meus parabéns também aqueles que miram as opiniões de jornalistas como Rachel Sheherazade com bons olhos, porque se estamos num Estado de direito democrático não podemos nos dobrar jamais a censura.

Desvalorizada Educação brasileira

A passos de formiga e sem vontade caminha a Educação nesse país. Aqui, não se dar valor ao ensino que de longe é o que torna o progresso possível em qualquer sociedade. Para os gestores políticos interessa-lhes as estatísticas, aos pais, depositar seus filhos na escola e aos estudantes, passar de ano ainda que – em termos didáticos – estejam reprovados. Não é pra menos, por qual motivo se investiria em Educação sendo ela a base para a formação de cidadãos críticos e pensantes? É mais fácil, sem sombra de dúvida e no que tange a política e aos poderosos, conquistar por meio de manobras ignorantes e quanto menos instruídos melhor. Aqui não se valoriza o mestre - o professor. A eles não se dá nem o incentivo financeiro, nem o de formação e em tempos modernos nem mesmo respeito. Escolas caindo aos pedaços, salas de aulas sucateadas e superlotadas e uma gritante falta de respeito com quem dignamente quer passar conhecimento. Como então progredir com tamanho descaso? Como governantes querem um país desenvolvido sem valorizar o ensino e quem ensina? Como ainda tem político que usa do discurso “minha prioridade será Educação”, como se não fosse obrigação dele trabalhar por isso? Como querer prosperar se falta dignidade para os que ensinam e para os que aprendem? Por fim, que futuro terá uma nação que no presente atou as mãos para o conhecimento e se fez cega e surda quando deveria ensinar?

O vitalício plano de saúde dos políticos

No último dia 10, li uma reportagem com o seguinte título “Senado paga plano de saúde para parlamentares cassados por corrupção”. Pois bem, já nos é absurdo crer que senadores possuem planos de saúde pagos com dinheiro público (isso mesmo dos seus impostos caro cidadão) e que incluem até tratamentos estéticos ainda mais que cassados usufruem de tais regalias. Como se não bastasse o total escárnio com a cara dos que dependem do sucateado SUS da vida, tais planos de saúde também são de uso dos deputados e do Executivo e mais, ele é extensivo a cônjuges e agregados e até ex-presidentes podem gozar de tal benefício. O plano de saúde é de assistência vitalícia e para seu uso não é necessária perícia médica, ou seja, não tem nenhuma fiscalização e pasmem: não precisa de nenhuma contribuição dos assistidos porque a contribuição vem do nosso bolso e não é piada não! E sabem o que ganhamos em troca dessa benesse? Um sistema de saúde precário e desumano mal administrado por aqueles que, é claro, recorrem aos serviços particulares que a eles nos pagamos.

É preciso fazer política

Já deu pra perceber que a grande maioria dos meus comentários aqui no MR opinião são sobre política. Nem poderia ser outro é a política que move as ações desse e de outros países. Através dela discutimos Saúde, Educação, Segurança, Trabalho..., ou ao menos fingimos discutir. Há quem diga, por exemplo, que odeia política. Mas, como? Como odiar aquilo que democraticamente é usado como objeto norteador de nossa vida em sociedade? Muitos responderão que política não presta porque nenhum político vale nada. Esse é um conceito errôneo, não podemos confundir política com políticos e nem generalizar que nenhum vale nada. Quem faz a política nesse país são os eleitores através do instrumento do voto, o grande problema é que a grande maioria dos eleitores por não gostar de política pensa que não precisa analisar propostas, questionar ideias ou exercer sua opinião enquanto cidadão pensante e sim que político bom é aquele que dá a cesta básica, a dentadura, a tinta pra pintar a casa e assim segue. Condicionar a política a seus maus políticos é como agarrar-se na ignorância da desinformação e aceitar conivente a péssima administração de estados e municípios o que leva consequentemente aos grandes problemas que afetam a Nação. Compreender a política e fazer política é estar consciente de que somos nós os únicos responsáveis pelas mudanças sejam elas nas esferas executiva, legislativa ou judiciária, porque ninguém chega a elas sem que antes tenhamos ido às urnas. Agora se mesmo assim você ainda preferir confundir política com politicagem ou aquietar-se omisso a péssima situação que se encontra as “ações políticas” desse país lavando as mãos aos problemas que nos recorrem, merece por si só o governo que tem.

Na avenida...

­E não demorou muito para festa típica brasileira – que de brasileira tem bem pouco – voltar à avenida. Olha o Carnaval ai gente! Os quatro dias de festa que hoje são cinco nos remete a uma série de situações comuns a época. Espetáculo a parte, temos muita droga, sexo e nada de rock roll e claro, a boa música será amordaçada por hits com as mais belas letras e melodias. Desfilando na passarela as famosas DSTs e muita gente vai sambar com elas, tem uns até apostando a própria vida pelo samba. Tudo isso influência do álcool e os outros entorpecentes de uso comuns pelos foliões que embriagados se jogam na vida sem regras, sem limites, sem pudores, sem lei. A polícia não dá conta, nem tem como dar mesmo. É muita gente enlouquecendo junto como se esses cinco dias fossem os últimos de suas vidas, e às vezes é. O número de acidentes aumenta muito em função do prolongaaaaaaaaaado feriadão, por exemplo, vejam o que ouvi essa semana uma turma combinar: “vamos para o bloco  tal de carro galera. Nós deixamos ele estacionado na orla da praia  para voltarmos depois da festa. Porque ninguém merece voltar bêbado e podre de cansado a pé né.” Absurdo não é mesmo? E o pior disso tudo é que eram nove pessoas e todas concordaram com o propósito. Então se preparem porque a festa vai começar sem hora pra parar e sem razão para aqueles que querem descansar e até mesmo viver! E tem mais, mulheres e homens não esquecem o que o professor ensinou na escola vocês são dotados de óvulos e espermatozoides respectivamente e juntos vocês formam uma nova vida. Nem vou dizer aqui que lugar de lixo é no lixo porque se o cidadão não respeita nem as leis que os protegem de colocar suas vidas em risco muito menos se preocuparão de jogar a latinha e similares no latão.  Portanto, abram alas pra emoção. Carnaval, hoje, é sem beleza! 

Mas, pra quem curti a festa de boa, desejo um excelente Carnaval.

PEC 33

Por 11 votos a oito, a PEC 33, que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos foi rejeitada pelos parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça do Senado no último dia 19. A PEC 33 altera a redação dos arts. 129 e 228 da Constituição Federal, acrescentando um parágrafo único para prever a possibilidade de desconsideração da inimputabilidade penal de maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos por lei complementar. Mas, a pergunta é: o que levou onze senadores votarem contra um clamor de mais de 90% de brasileiros? Tal rejeição ao projeto de lei é um retrocesso social. E os argumentos apresentados por nossos parlamentares chegam a ser risíveis ao cidadão de bem. Para eles – os onze parlamentares - os crimes de estupro e homicídio, por exemplo, não são suficientes para imputar penalmente nossas crianças e adolescentes como adultos. Vejam bem, se um menor é capaz de cometer um estupro, extorquir e até mesmo apoderar-se de uma arma e matar, por que não pode ser julgado como adulto? Está agindo como criminoso e pior: SABE O QUE ESTÁ FAZENDO E FAZ PORQUE SABE QUE A LEI O PROTEGE. Não reduzir a maioridade penal é como ser conivente com as barbáries que tais “crianças e adolescentes” comentem. Mas, a culpa disso é nossa. Somos nós que colocamos os políticos em seus postos, é com o nosso voto que eles chegam até lá e já deu pra perceber que ELES não estão trabalhando pelos interesses do povo não é mesmo? Lamentável tal decisão que deixa o caminho livre para as injustiças e nos remete mais uma vez a impunidade.

Segue abaixo os nomes dos parlamentares a favor e contra a PEC 33:

Contra a PEC 33, contra a redução da maioridade penal:

José Pimentel (PT-CE)

Gleisi Hoffman (PT-P

Anibal Diniz (PT-AC)

Inácio Arruda (PCdoB-CE)

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

Eduardo Suplicy (PT-SP)

Eduardo Braga (PMDB-AM)

Angela Portela (PT-ES)

Roberto Requião (PMDB-PR)

Lúcia Vânia (PSDB-GO).

A favor da redução da maioridade penal estavam:

Pedro Taques (PDT-MT)

Ricardo Ferraço (PMDB-ES)

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Romero Jucá (PMDB-RR)

Armando Monteiro (PTB-PE)

Magno Malta (PR-ES)

Cícero Lucena (PSDB-PB)

Cyro Miranda (PSDB-GO).

O beijo gay de Amor à Vida

Trinta e um de janeiro de 2014, a TV Globo exibe o último capítulo de Amor à Vida e com ele o primeiro beijo gay em suas telenovelas. Walcyr Carrasco assina a trama dirigida por Wolf Maya. A repercussão de como seria o último capítulo me levou a assisti-lo, logo eu que nunca assisti a citada novela ainda que soubesse de sua fama pelas redes sociais e meios de comunicação e também pela notoriedade do “Félix”. E será com base nesse último capítulo e nas informações retiradas da mídia e ainda na explicação de minha amiga Fernanda que embasarei meu comentário e consequentemente minha opinião. Primeiro: gostei do último capítulo de Amor à Vida, bem elaborado apesar dos famosos clichês de finais de novelas como casamentos, gravidez, morte de vilão e a aura de felicidade.  Segundo: a cena que deu fim a trama foi espetacular e hollywoodiana, uma fotografia perfeita digna de cinema com uma belíssima interpretação dos atores Mateus Solano e Antônio Fagundes numa cena emocionante cujo amor se sobrepôs o orgulho e a arrogância dos personagens e especial do vivido por Fagundes. Terceiro: a chocante morte da personagem vivida por Vanessa Giácomo, que muitos devem ter gostado. De fato a cena foi boa, mas será mesmo que ela merecia tal morte uma vez que ficou bem claro que ela foi vítima de toda a história e toda sua reação se deu através de sua perturbação psicológica? Quarto: o repercutido beijo gay, é nesse ponto que vou me ater. Então vamos lá! Parem com essa hipocrisia de que o beijo foi lindo e blá-blá-blá  porque a grande maioria que hoje diz isso não aceita situação similar ao verem dois gays em praça pública se beijando, julgando-os de pervertidos, asquerosos, imorais ou coisa pior. A grande maioria emocionada com a tal cena não levanta bandeira branca aos homossexuais, pelo contrário, fazem piadinhas e falácias por de trás da comunidade GLS num moralismo exacerbado que chega a doer nos ouvidos e na alma. E mas, garanto que se tivessem um filho gay não aceitariam a situação debaixo do seu teto. Eu apoio tudo, acho preconceito coisa pra gente ignorante sem acesso a informação e repudio aqueles que o praticam. Amor à Vida sim quebrou um tabu no que tange a telenovelas da TV Globo, pois a emissora já havia mostrado um beijo similar em um seriado da casa e outra emissora – o SBT – já exibiu em Amor e Revolução o tal beijo. Mas, vale acrescentar que Walcyr Carrasco soube elaborar bem o contexto que quebrou o tabu escrevendo uma bela cena que ganhou o brilho especial do talento de dois bons atores ( Mateus Solano e Thiago Fragoso). Já era hora de incluir cenas como essa na teledramaturgia mesmo porque é a realidade da sociedade moderna, não que a homossexualidade não existisse no passado, porque desde que o mundo é mundo ele existe. Então pessoal se apoiam e se curtiram tal cena numa novela brasileira hajam com naturalidade porque ficar dizendo por ai que tudo foi lindo e maravilhoso e depois agir de forma contrária e tão desnecessário quanto secar gelo. 

Lei nº 12.886/2013

Com a volta às aulas os pais e responsáveis por crianças e adolescentes em idade escolar se veem abismados com a quantidade de materiais que algumas escolas colocam nas listas. E tais pedidos sempre geraram conflitos entre pais e direção dos estabelecimentos de ensino.  Mas a lei 12.886/2013 põe fim às exigências das instituições e consequentemente a tais conflitos. Pela Lei, os pais não precisam mais fornecer às escolas, produtos como papel ofício em grandes quantidades, fita adesiva de qualquer tipo, CDs, giz para quadro negro, cartolina, estêncil, grampeador e grampos, papel para impressora, material de limpeza e higiene, material para xérox, verniz, papel toalha, clips, percevejo, barbante, giz, pincel para quadro branco, dentre outros produtos que não sejam utilizados exclusivamente pelo aluno. Cabendo a escola providenciar tais materiais. Já as instituições particulares, por exemplo, não poderão cobrar taxas extras nas mensalidades para compensar a comprar de tais materiais e caso o façam poderão ser enquadradas no crime contra o consumidor e sofrer ações indenizatórias. A Lei nº 12. 886/2013 acrescenta também um parágrafo que anula qualquer cláusula contratual que obrigue o contratante ao pagamento adicional ou ao fornecimento  de qualquer material escolar de uso coletivo dos estudantes ou da instituição, necessário à prestação dos serviços educacionais contratados, devendo os custos correspondentes ser sempre considerados nos cálculos do valor das anuidades ou das semestralidades escolares, ou seja, as unidades escolares estão proibidas de embutir o valor dos materiais nas mensalidades como já havia comentado. Agora, os itens de uso individual  como por exemplo, livros, apostilas, lápis, canetas, borrachas, podem continuar sendo exigidos dos pais na lista de material escolar. Caso alguma instituição exija a compra dos materiais proibidos por lei o PROCON deve ser acionado e ainda, se os alunos forem coagidos por não cumprirem com os pedidos exigidos na lista de material seus responsáveis devem processar os estabelecimentos de ensino. É isso pessoal! Olho vivo no que está sendo pedido pelas escolas e que façamos cumprir a lei, mesmo porque já se paga imposto demais nesse país e há verbas destinadas para a compra de tais materiais principalmente no Ensino Público. Falta é vergonha na cara dos governantes no que tange a utilização de tais verbas no seu real destino e mais ainda dos gestores que ousam fazer tais exigências aos pais quando eles deveriam sim exigir dos que governam. Porque gestor bom é aquele que cobra dos governantes em prol de uma educação de qualidade e não aqueles que se calam para manter suas gratificações funcionais.    

Para assistir a versão vídeo-áudio dessa OPINIÃO acesse o link do Canal Interativo MR opinião:https://www.youtube.com/watch?v=GwDi43k7dKA

Conheça também meus outros blogs: 

MR Era uma vez [http://mreraumavez.blogspot.com.br/] e o

MR bio [http://mrbiociencias.blogspot.com.br/]

A má qualidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel

ATENÇÃO INTERNAUTAS! Já está disponível no Canal Interativo MR opinião a versão vídeo-áudio do meu comentário semanal sobre "A má qualidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel". Para conferir acesse: https://www.youtube.com/watch?v=r6NsiCeBoWo

Um forte abraço e até mais.

Orgulho Ferido (versão vídeo-áudio)

ATENÇÃO INTERNAUTAS! Já está disponível no Canal Interativo MR opinião a versão vídeo-áudio do meu comentário semanal com o tema "Orgulho Ferido". Vale lembrar que este comentário já foi disponibilizado aqui no blog na versão textual. Para conferir a versão vídeo-áudio acesse:  https://www.youtube.com/watch?v=94tryevWgTE 

Um forte abraço e até mais.